O momento de aceitar um veículo na sua revenda é uma etapa delicada para o negócio, pois um descuido pode causar prejuízos irrecuperáveis. A melhor maneira de evitar problemas é fazer uma vistoria de carro minuciosa.
Em uma fase de dificuldade econômica, adquirir um produto que apresente alguma falha pode complicar o giro no estoque da revenda. Se o potencial cliente perceber defeitos no veículo que está no estande, certamente vai desistir.
Afinal, com o dinheiro curto, as pessoas pensam mais e analisam com calma antes de gastar. Na compra de um carro, acontece a mesma coisa. O consumidor só vai fechar negócio se o automóvel estiver em plenas condições, sem nenhuma imperfeição.
Para não perder espaço para o concorrente, a loja deve estar atenta a todos os detalhes no momento em que adquire um carro para revender. Assumir reparos e riscos não é a melhor saída! Afinal, o custo será repassado ao comprador e elevar o preço final afasta os clientes.
Portanto, a postura ideal é tomar uma série de cuidados ao aceitar veículos para a revenda. Veja a seguir 8 etapas que não podem ficar de fora da vistoria de carro!
Essa etapa tem o intuito de verificar o estado do motor e checar sua conservação. Preste atenção ao funcionamento dele a fim de identificar algum barulho.
É importante fazer a conferência com o equipamento frio, pois ele pode esconder problemas se estiver quente. Dar a partida é uma boa maneira de descobrir se o sistema está em boas condições.
Já a quilometragem vai mostrar se o carro está muito rodado. O mercado considera boa uma média de 12 mil a 15 mil km por ano, o que sugere que o automóvel não percorreu grandes distâncias.
Acima disso, vale conversar com o dono sobre o uso do veículo. Viagens longas desgastam pneu, motor, suspensão e até lataria, principalmente pelo estado de má conservação das estradas.
Faça uma varredura e cheque todas as luzes: freio, ré, farol alto e baixo, setas dianteiras e traseiras, além das lâmpadas internas e do painel.
Uma luz queimada pode ser um descuido, mas falhas em conjunto indicam um problema maior. Não se esqueça da vistoria dos vidros elétricos e das travas.
Essa conferência deve ser feita em local com boa iluminação e sem interferências externas. A pessoa que estiver fazendo o exame vai precisar não só da visão, mas também do olfato.
Observe se há cheiro de mofo: isso indica que o veículo pode ter sido atingido por uma enchente, por exemplo, ou ter ficado guardado por muitos meses.
Veja o estado de conservação dos estofados e equipamentos. Há rasgos ou peças quebradas? Claro que a vistoria de carro precisa levar em conta o desgaste natural em função do uso, mas há situações que ultrapassam o bom senso.
O ar-condicionado deve estar sem cheiro e ser capaz de resfriar. Do contrário, significa que não passou por limpeza ou troca de filtro.
Os quatro pneus devem estar em boas condições para oferecer segurança por um tempo de rodagem. Do contrário, a revenda terá que arcar com a troca do equipamento â ou repassar a responsabilidade ao cliente, que levará isso em conta na hora de negociar.
Não se esqueça de conferir o estepe, um importante elemento de segurança e que deve estar em estado perfeito de uso. Teste também suspensão e amortecedor. Se o veículo estiver com mais de 70 mil km, verifique se houve troca dos itens. Uma boa saída é solicitar os comprovantes da substituição.
Desníveis e imperfeições na lataria e na pintura podem ser indicativos de uma colisão. O veículo precisa estar em um local com boa visibilidade para ser analisado.
Veja se há partes amassadas, manchas ou diferença na cor entre as peças, como para-choque e portas, especialmente a área logo abaixo do tanque.
Peça o manual do proprietário para saber se o veículo passou pelas manutenções de fábrica e converse com o dono a fim de se informar sobre eventuais inspeções em oficinas. Esses dados mostram o cuidado dedicado ao carro que você pretende repassar.
Aproveite para conferir as palhetas dos para-brisas dianteiro e traseiro. É um detalhe que muitas vezes passa despercebido.
Esse é um momento delicado. A checagem de documentação tem como objetivo evitar fraudes e eventuais prejuízos à revenda. Sua equipe deve estar orientada a assegurar a legitimidade da propriedade do automóvel e a autenticidade dos documentos apresentados.
Analise o Certificado de Registro de Veículo (CRV), utilizado para efetuar uma transferência. Ele é emitido no primeiro emplacamento e sempre que acontece alguma alteração de dado, como nova placa ou substituição de dono.
Verifique também o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV), de porte obrigatório do motorista. Com ele, a revenda confere se o IPVA, o licenciamento e o seguro obrigatório estão em dia.
O documento do carro só é liberado se todas as multas estiverem quitadas, mas é essencial lembrar das ocorrências antes da emissão do CRLV. Portanto, faça essa conferência no Detran para não arcar com eventuais pagamentos.
Já a placa deve estar com o lacre em perfeito estado de leitura, sem nenhum obstáculo visual.
Importante: cheque se os equipamentos de segurança estão presentes e conservados, como o triângulo e macaco, pois são itens obrigatórios.
O carro tem boa avaliação no mercado? Então é um ponto a ser considerado na negociação.
A revenda deve observar também qual é a demanda e a oferta do modelo, para saber se vale a pena investir ou não. Confira os valores na Tabela Fipe, para ter uma ideia de preço.
Outro dado que vale ser estudado é o risco informado pelas seguradoras. Carros muito visados têm valor de seguro alto, particularidade que um cliente pode levar em conta na hora da escolha.
O ano de fabricação também é importante, para saber se houve ou não mudanças no modelo. Além disso, essa data interfere nas condições do veículo: a rigor, quanto mais velho, maior a desvalorização e o custo com manutenção.
O que você achou deste texto com os cuidados que devem ser tomados na vistoria de carro antes de aceitá-lo na sua revenda? Gostou? Então assine nossa newsletter e receba as atualizações diretamente na sua caixa de entrada do e-mail.
Em uma fase de dificuldade econômica, adquirir um produto que apresente alguma falha pode complicar o giro no estoque da revenda. Se o potencial cliente perceber defeitos no veículo que está no estande, certamente vai desistir.
Afinal, com o dinheiro curto, as pessoas pensam mais e analisam com calma antes de gastar. Na compra de um carro, acontece a mesma coisa. O consumidor só vai fechar negócio se o automóvel estiver em plenas condições, sem nenhuma imperfeição.
Para não perder espaço para o concorrente, a loja deve estar atenta a todos os detalhes no momento em que adquire um carro para revender. Assumir reparos e riscos não é a melhor saída! Afinal, o custo será repassado ao comprador e elevar o preço final afasta os clientes.
Portanto, a postura ideal é tomar uma série de cuidados ao aceitar veículos para a revenda. Veja a seguir 8 etapas que não podem ficar de fora da vistoria de carro!
1. Observe o estado do motor e a quilometragem
Essa etapa tem o intuito de verificar o estado do motor e checar sua conservação. Preste atenção ao funcionamento dele a fim de identificar algum barulho.
É importante fazer a conferência com o equipamento frio, pois ele pode esconder problemas se estiver quente. Dar a partida é uma boa maneira de descobrir se o sistema está em boas condições.
Já a quilometragem vai mostrar se o carro está muito rodado. O mercado considera boa uma média de 12 mil a 15 mil km por ano, o que sugere que o automóvel não percorreu grandes distâncias.
Acima disso, vale conversar com o dono sobre o uso do veículo. Viagens longas desgastam pneu, motor, suspensão e até lataria, principalmente pelo estado de má conservação das estradas.
2. Teste o sistema elétrico
Faça uma varredura e cheque todas as luzes: freio, ré, farol alto e baixo, setas dianteiras e traseiras, além das lâmpadas internas e do painel.
Uma luz queimada pode ser um descuido, mas falhas em conjunto indicam um problema maior. Não se esqueça da vistoria dos vidros elétricos e das travas.
3. Examine o interior do veículo
Essa conferência deve ser feita em local com boa iluminação e sem interferências externas. A pessoa que estiver fazendo o exame vai precisar não só da visão, mas também do olfato.
Observe se há cheiro de mofo: isso indica que o veículo pode ter sido atingido por uma enchente, por exemplo, ou ter ficado guardado por muitos meses.
Veja o estado de conservação dos estofados e equipamentos. Há rasgos ou peças quebradas? Claro que a vistoria de carro precisa levar em conta o desgaste natural em função do uso, mas há situações que ultrapassam o bom senso.
O ar-condicionado deve estar sem cheiro e ser capaz de resfriar. Do contrário, significa que não passou por limpeza ou troca de filtro.
4. Olhe com atenção pneus e suspensão
Os quatro pneus devem estar em boas condições para oferecer segurança por um tempo de rodagem. Do contrário, a revenda terá que arcar com a troca do equipamento â ou repassar a responsabilidade ao cliente, que levará isso em conta na hora de negociar.
Não se esqueça de conferir o estepe, um importante elemento de segurança e que deve estar em estado perfeito de uso. Teste também suspensão e amortecedor. Se o veículo estiver com mais de 70 mil km, verifique se houve troca dos itens. Uma boa saída é solicitar os comprovantes da substituição.
5. Cheque a lataria
Desníveis e imperfeições na lataria e na pintura podem ser indicativos de uma colisão. O veículo precisa estar em um local com boa visibilidade para ser analisado.
Veja se há partes amassadas, manchas ou diferença na cor entre as peças, como para-choque e portas, especialmente a área logo abaixo do tanque.
6. Veja se o carro passou por manutenção
Peça o manual do proprietário para saber se o veículo passou pelas manutenções de fábrica e converse com o dono a fim de se informar sobre eventuais inspeções em oficinas. Esses dados mostram o cuidado dedicado ao carro que você pretende repassar.
Aproveite para conferir as palhetas dos para-brisas dianteiro e traseiro. É um detalhe que muitas vezes passa despercebido.
7. Confira a documentação e o lacre da placa
Esse é um momento delicado. A checagem de documentação tem como objetivo evitar fraudes e eventuais prejuízos à revenda. Sua equipe deve estar orientada a assegurar a legitimidade da propriedade do automóvel e a autenticidade dos documentos apresentados.
Analise o Certificado de Registro de Veículo (CRV), utilizado para efetuar uma transferência. Ele é emitido no primeiro emplacamento e sempre que acontece alguma alteração de dado, como nova placa ou substituição de dono.
Verifique também o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV), de porte obrigatório do motorista. Com ele, a revenda confere se o IPVA, o licenciamento e o seguro obrigatório estão em dia.
O documento do carro só é liberado se todas as multas estiverem quitadas, mas é essencial lembrar das ocorrências antes da emissão do CRLV. Portanto, faça essa conferência no Detran para não arcar com eventuais pagamentos.
Já a placa deve estar com o lacre em perfeito estado de leitura, sem nenhum obstáculo visual.
Importante: cheque se os equipamentos de segurança estão presentes e conservados, como o triângulo e macaco, pois são itens obrigatórios.
8. Analise o modelo e ano de fabricação
O carro tem boa avaliação no mercado? Então é um ponto a ser considerado na negociação.
A revenda deve observar também qual é a demanda e a oferta do modelo, para saber se vale a pena investir ou não. Confira os valores na Tabela Fipe, para ter uma ideia de preço.
Outro dado que vale ser estudado é o risco informado pelas seguradoras. Carros muito visados têm valor de seguro alto, particularidade que um cliente pode levar em conta na hora da escolha.
O ano de fabricação também é importante, para saber se houve ou não mudanças no modelo. Além disso, essa data interfere nas condições do veículo: a rigor, quanto mais velho, maior a desvalorização e o custo com manutenção.
O que você achou deste texto com os cuidados que devem ser tomados na vistoria de carro antes de aceitá-lo na sua revenda? Gostou? Então assine nossa newsletter e receba as atualizações diretamente na sua caixa de entrada do e-mail.